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O que a história de Steve Jobs pode nos ensinar sobre resiliência

Segunda feira é o dia mundial de reclamar nas redes sociais. “Preciso de um final de semana extendido“, “já é segunda?” e entre outros chavões. E se você é adepto da prática, trazemos más notícias para você: não é a segunda que é ruim, o seu trabalho que está chato. É super normal ter dias ruins e sem ânimo para trabalhar, mas se você é um empreendedor, você entrou nessa jornada por escolha sua e aproveitar ao máximo é o que vai te gerar frutos.

Levando em consideração a economia hostil do Brasil e entre tantos outros fatores que realmente dificultam a vida de quem quer ter o próprio negócio funcionando, o cenário pode ser desanimador e é nesse ponto que chegamos onde queríamos: falar sobre resiliência.

Segundo o dicionário, resiliência é a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Isso muda de pessoa para pessoa: algumas podem ter essa característica inata dentro de si e outras a desenvolvem, praticando um pensamento positivo e tendo uma postura resistente diante dos problemas diariamente. É um resultado obtido à longo prazo, que requer persistência e disciplina interna.

Falamos há pouco tempo sobre inovação disruptiva e como startups e jovens empreendedores estão fazendo com que grandes companhias comam poeira, inventando produtos ou serviços que criam um novo mercado e desestabilizam os concorrentes que antes o dominavam, geralmente de forma muito mais simples ou mais barato dos que já existem, que atendem um público que antes não tinha acesso.

A demanda para essas novas tecnologias é enorme e a oferta também. Sabemos que o mundo dos negócios é facilmente comparado com a teoria de Darwin, aquela lá da Seleção Natural, que a gente aprendeu na aula de biologia da 8ª série: o mais apto sobrevive. Aquele que consegue lidar melhor com as características de cada ambiente, que sabe driblar o seu predador e se adapta com mais facilidade à mudanças sai na frente.

Então não desanime se as coisas ainda não estão saindo conforme o planejado na sua cabeça. Às vezes, esquecemos de alinhar as nossas expectativas com a realidade e isso é muito frustrante.

Reunimos a história incrível e cativante do maior empreendedor do mundo para você se inspirar e lembrar do mais importante: fazer acontecer. Nada acontece sozinho, você tem que ir atrás do que você quer e dar o melhor de si.

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Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco, na Califórnia. Quando bebê, ele foi deixado para adoção pela sua mãe biológica e criado por pais adotivos.

Após cursar um semestre da Universidade de Reed em 1972, Steve desistiu da carreira universitária e começou a frequentar algumas matérias oferecidas pela Universidade, como o curso de caligrafia – que refletiu mais tarde na criação das fontes utilizadas pelos computadores Mac.

Depois de passar um tempo trabalhando para a Atari, Jobs viajou para a Índia em 1974 em busca de iluminação espiritual e voltou de lá um budista convertido, o que influenciou muito na filosofia que usaria na Apple, lançada em 1976.

Após lançar algumas versões de computadores pessoais, e o primeiro Macintosh em 1984. No mesmo ano, Steve foi afastado da sua própria empresa por divergências internas. Em seguida ele criou a NEXT, empresa de desenvolvimento de softwares, que 10 anos depois foi comprada pela Apple.

Em 1986 Steve comprou a PIXAR, em mais uma jogada.

Era conhecido por ser centralizador e explosivo. Sem apego nenhum com bens financeiros, andava frequentemente de camiseta e jeans.

Em 1996, quando a venda da NEXT para a Apple foi anunciada, Steve Jobs voltou a comandar a empresa que ele mesmo fundou e corrigiu todos os desvios de rumo responsáveis pela companhia perder prestígio e sucesso.

Depois desse pequeno resumo do que foi a carreira de Steve Jobs no empreendedorismo, nada melhor do que ele mesmo contar a sua história.

Confira o discurso (ou lição de vida) que ele deu na formatura de uma turma da Universidade de Stanford.
"Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."


Fonte: Appmakers.

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